Iniciando com sessões virtuais para nos conhecer e começar a intercambiar, o convite incluía um encontro presencial em Manaus no final de abril: a ideia era compartilhar e criar novos olhares para o futuro, através dos olhos da arte.
Nos conectar desde a esperança
Começamos por umas 3-4 sessões virtuais para saber quem somos como pessoas, artistas de transformações em nossos entornos e em maiores escalas.
Nos apresentamos desde o nosso caminho de transformação pessoal, compartilhando símbolos e objetos (artísticos, afetivos, culturais, da natureza). Intercambiamos também sobre as nossas experiências como coletivos e movimentos.
Reafirmamos os nossos engajamentos no mundo que nos rodeia: às vezes nos limita, mas também nos possibilita novas oportunidades… nos obrigando a deixar ir alguns costumes e maneiras de ser… e a acolher novas maneiras de ver, pensar, sentir e habitar. E assim começamos a “sentir junt@s”.
“Temos todxs a mesma luta,
em campos diversos, mas irmanadas.”
“Romper todas as cercas!
Também as cercas do conhecimento.”
“Como ocupar o espaço público e utilizar o espaço público para ouvir as vozes silenciadas?”
A seguinte etapa foi em Manaus, onde nos encontramos na Casa da Tartaruga, de 25 a 29 de abril 2024.
Nos reconhecemos, cada um@, em duplas, e depois tod@s junt@s a partir dos nossos corpos e nossas histórias: “De onde vem o meu nome?”. Silêncios e palavras teceram pontes entre as sessões virtuais e o encontro presencial, transitando do rosto na tela ao corpo inteiro, real; dos microfones à voz natural… Somos seres humanos que, desde sua arte de habitar a vida, se encontram na Casa da Tartaruga. Simplicidade, curiosidade e mistério.
Conscientes do mundo de crises no qual estamos, nos perguntamos “Onde sinto bloqueio? e tudo o que me freia?”. Habitar e viver um bloqueio pessoal nos nossos corpos e ser conscientes dos movimentos que nos permitem sair desta situação, é recolher uma aprendizagem desde o futuro.
Com esta experiência pessoal e coletiva de desbloqueio que nos permite estar atentos ao futuro, fomos encontrar a realidade nos bairros de Manaus. Buscamos criar vínculos com as crianças e os jovens que conhecemos nos bairros da Terra Nova e da Compensa, convidando cada um@ a expressar por meio do desenho, “Qual mundo queremos viver?”.
Assim, aprendendo dos jovens e do futuro que encontramos, fomos ajudad@s a (re)descobrir em nós mesm@s as nossas motivações para mudar o mundo e o nosso entorno… e, também, o nosso mundo pessoal.
Com essa escuta generativa, iniciamos uma experimentação coletiva, em um primeiro momento, de modo pessoal. Deixamos as nossas mãos representarem as nossas motivações para a transformação. Depois, contemplando a criação de cada outra pessoa, identificamos novas dimensões das nossas motivações pessoais: deixamos ir elementos e estruturas que já não nos ajudam mais e deixamos vir “nossas” motivações.
E assim tecemos as nossas motivações entre tod@s e criamos a nossa aldeia comum, reconhecendo e reafirmando as nossas vontades profundas. Contemplamos nossa aldeia comum cocriada com mente, coração e mãos abertas… o mundo que queremos habitar e que, de certa forma, já existe entre nós.
Com essa força coletiva, nos perguntamos: “Que aprendo do futuro desenhado pel@s jovens?”. Decidimos abrir caminhos para realizar novas ações coletivas que nos permitam ser artistas do mundo que queremos viver:
E assim seguimos com encontros virtuais para ir dando forma e essas ideias
O caminho realizado e que se concretizou de maneira intensa em Manaus possibilitou:
Destacamos a importância do tempo, do espaço (a Casa da Tartaruga) e da desconstrução. A importância de cada um@… “Não sou mais o mesmo”, “Vocês ainda estão aqui na casa”, “Senti surpresa, mas não foi uma surpresa de espanto, foi uma surpresa de transformação”, “É um Alto-falante sustentando as pessoas” e nos sentimos também um alto-falante sustentado por pessoas.
Si tienes cualquier tipo de pregunta, siéntete libre de escribirnos unas lineas, apenas tengamos la oportunidad nos comunicacemos contigo. ¡Es una promesa!
Impulsadora
Estefanía viene de Colombia, un paraíso de diversidad, de una familia de apicultores, siempre ha estado relacionada con pequeños productores de todo tipo de alimentos. Actualmente trabaja buscando alternativas de relacionarnos e intercambiar alimentos y saberes.
Co-creadora
Camino aprendiendo a generar y entretejer diálogos. Es una labor constante y cotidiana porque se hace entre varias personas diversas… iguales en dignidad… tejiendo realidades a partir de sueños comunes.
Escuchar los distintos lenguajes que hacen al diálogo me permite cuidar los procesos… con libertad y conexión.
Co-creadora
Llevo una vida ligada al desarrollo personal y social a través del lenguaje corporal. Comencé como actriz y bailarina.
Mi formación en el Magíster en pedagogía Teatral, me llevó a movilizar los aprendizajes del Teatro hacia otros espacios, no sólo en la formación de actores. Me fui especializando en la traducción de diversos contenidos cognitivos a experiencias de aprendizaje. Luego me surgió la inquietud de los sistemas humanos como organizaciones vivas, formándome con un Magíster en Desarrollo Organizacional que me llevó a mirar los sistemas y, a través de la formación de Coach Ontológico, encontrar nuevas maneras de incluir la palabra.
Hoy, soy fundadora de COincidir, una plataforma colaborativa para el desarrollo humano y el buen vivir. Buscando hacer coincidir personas, metodologías y mundos.
Co-creadora
Hoy me entiendo como alguien que tiende puentes entre seres humanos de diferentes culturas, países, continentes para juntos reflexionar sobre nuestra esencia humana y sobre ¿cómo humanizarnos (más)? Ofrezco espacios de conexión profunda entre las personas y sus experiencias. Estas conexiones crean un sentido de pertenencia a un mundo común que respeta a todas las personas, seres vivos y la tierra en sí y da energía para transformar(nos) a nivel personal y colectivo.
Estoy convencida que solo juntos, superando las fragmentaciones e incluyendo a los que “normalmente” no están incluidos podemos cocrear un futuro donde las próximas generaciones puedan vivir en paz. A esto quiero aportar.
Los espacios de Altoparlante se construyen y crecen constantemente, esta página estará lista muy pronto.
Co-creador
Me recibí de curioso y aventurero luego de recibirme de abogado y experimentar la vida tribunalicia. Sali corriendo hacia la mediación de conflictos y las metodologías de transformación social luego comprender que las argumentaciones desapegadas de los sentimientos e intermediadas por un tercero ajeno al conflicto no tienen ningún valor.
Soy padre de Simón (12) , Lucas (10) , Francisco (8) y Luz (meses) y esposo de Carolina, una mujer maravillosa que me regaló la vida.
Trabajo caminando con las personas. Me gusta iniciar y caminar en procesos de cambio social, personal y organizacional. Creo que con valentía y perseverancia podemos cambiar lo que nos condiciona y ser comunitariamente libres. Gracias por esta oportunidad
Impulsadora
Ángela viene de Bolivia, desde hace tiempo viene compartiendo con muchos grupos activistas que se preocupan por el cuidado del medio ambiente y por encontrar otras maneras de vivir en la ciudad, en comunidad y ha encontrado que la comida nos une y es un buen lugar para comenzar el cambio.
Este es un espacio de conexión e inspiración, una pequeña comunidad interesada en experimentar y construir colectivamente cambios sociales.